terça-feira, 11 de junho de 2013

Do branco ao vermelho, não veio Rosa.

Rasgou os pulsos
Ateou fogo às memórias
Afogou as cartas
Mutilou a alma
Desnuda, achou-se feia
O medo escorria do seu sangue
Por seu corpo alvo.


O alvo era o corpo,
Atingiu o coração
Junto com os pulsos,
as memórias,
as cartas,
E, então, a alma.
Achou que seria mais bela assim.

E a brancura imaculada, transformou-se em rubro corrompido.

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