sexta-feira, 21 de junho de 2013

ELA IA EXPLODIR.

A respiração começou a ficar ofegante, o coração batia cada vez mais rápido, as mãos tremiam. Por que não sangra? Por quê? Ela quer que escorra muito, muito, o mais rápido possível, o mais violento possível, ela quer que rasgue, que corroa, ela quer explodir, de novo, como sempre, ou como nunca, ela quer o pra sempre infinito que todos falam, ela quer aquilo que ela menos tem, ela quer tudo o que ela nada teve, ela quer sentir escorrer tudo, todos, a vida, a morte e o amor, o que é amizade pra ela agora? A navalha parecia entender melhor.

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